segunda-feira, 3 de maio de 2010

Revisionismo é “nazismo”. Não se pode permiti-lo porque afronta os valores “democráticos” sobre os quais está assentada a sociedade. Trata-se de um movimento da “extrema-direita” autoritária

Seguramente, do resultado de uma nova perspectiva histórica para a Segunda Guerra Mundial, em especial o Holocausto Judeu, abrem-se brechas para a desestabilização de muitas das principais forças já consolidadas no mundo contemporâneo (grupos políticos, ideologias, correntes filosóficas, valores sociais). Seria hipocrisia negar o beneficiamento da assim chamada “Terceira Posição”; nada mais natural neste tardio contraditório aos derrotados.

O que não envolve, contudo, uma relação de sujeição do revisionismo a qualquer bloco político; trata-se de um novo olhar, uma proposição de releitura da História em qualquer tempo e sob quaisquer prismas. O enfoque temático circunstancial não compromete as possibilidades futuras (e presentes), que são ilimitadas!

(cont.) Ora, se os regimes atuais necessitam eliminar qualquer remota defesa de sistemas de idéias já sobrepujados para não terem concorrência e só assim poderem alardear “legitimidade e prestígio”, que “democracia” é essa que só reconhece a sua própria autoridade e admite apenas o que lhe é conveniente?

Não podemos esquecer, ainda, que muitos dos revisionistas se filiam a correntes diversas, não existindo um grupo homogêneo: há desde ex-participantes da resistência anti-nazista, como Paul Rassinier, passando mesmo por membros da comunidade judaica, liberais, anarquistas, muçulmanos e tantos outros segmentos que de longe não se aproximam da ignóbil “extrema-direita”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário