segunda-feira, 3 de maio de 2010

O próprio Estado da Alemanha e os vários governos do pós-45 reconhecem o Holocausto. Trata-se de uma vergonha que o povo alemão hoje compartilha.

Há de se fazer um esforço quase místico para identificar na Alemanha atual, totalmente curvada às potências vencedoras, um Estado que represente verdadeiramente os interesses do povo alemão. Soberania: zero! Basta repassarmos a divisão em “zonas de influência”, a expropriação de enorme fatia do seu território e as tropas estrangeiras até hoje estacionadas, as absurdas indenizações que ainda se seguem (espólio), a rendição “incondicional” e seus efeitos, a migração estrangeira e perda de identidade cultural, a farsa em Nuremberg, as imposições da UNU quanto à reunificação com a Áustria (ainda que fosse resultante de consenso entre os dois países), a falta de uma Constituição regularmente promulgada, enfim, o absoluto domínio em que se encontra.

(cont.) Se há um lugar que não pode ser tomado de referência é a Alemanha ocupada. A dita “vergonha” popular não é espontânea, resulta de um processo de virulenta lavagem-cerebral do pós-guerra, por meio de todo sistema escolar e mídia. Governos? Os mesmos que comemoram oficialmente a derrota do país em datas que marcam o drama de sua população quando da “libertação” pelos Aliados?

As ocorrências de censura ao revisionismo histórico mais emblemáticas são evidentemente na Alemanha: um país que não se permite (na verdade, não lhe é permitido) que esclareça e investigue seu próprio passado. Está adstrito à versão imposta pelas nações conquistadoras.


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