Há de se fazer um esforço quase místico para identificar na Alemanha atual, totalmente curvada às potências vencedoras, um Estado que represente verdadeiramente os interesses do povo alemão. Soberania: zero! Basta repassarmos a divisão em “zonas de influência”, a expropriação de enorme fatia do seu território e as tropas estrangeiras até hoje estacionadas, as absurdas indenizações que ainda se seguem (espólio), a rendição “incondicional” e seus efeitos, a migração estrangeira e perda de identidade cultural, a farsa em Nuremberg, as imposições da UNU quanto à reunificação com a Áustria (ainda que fosse resultante de consenso entre os dois países), a falta de uma Constituição regularmente promulgada, enfim, o absoluto domínio em que se encontra.
As ocorrências de censura ao revisionismo histórico mais emblemáticas são evidentemente na Alemanha: um país que não se permite (na verdade, não lhe é permitido) que esclareça e investigue seu próprio passado. Está adstrito à versão imposta pelas nações conquistadoras.
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