segunda-feira, 3 de maio de 2010

Quando o regime nazista chegou ao poder, em janeiro de 1933, adotaram de imediato medidas sistemáticas contra os judeus, considerados como não pertencentes à raça ariana. Os órgãos do governo, os bancos e o comércio uniram esforços para afastá-los da vida econômica. A transferência contratual de empresas judias a novos proprietários alemães recebia o nome de "arianização". Em novembro de 1938 todas as sinagogas da Alemanha foram incendiadas, destruídas as lojas de comerciantes judeus e milhares deles aprisionados. Este acontecimento, conhecido como a Noite dos Cristais (Kristallnacht) marcou o início da política de extermínio da raça judia na Europa.

Ao ter início a II Guerra Mundial, o exército alemão ocupou a metade ocidental da Polônia. Os judeus poloneses foram obrigados a transferir-se para guetos que já se assemelhavam a campos de concentração. Em junho de 1941, os exércitos alemães invadiram a União de Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), realizando execuções em massa de judeus no território recém-ocupado. Um mês depois Hermann Wilhelm Goering ordenou a execução da ‘solução final da questão judaica’. E foi criado um novo método de extermínio: os campos de concentração.

Na Polônia foram construídos campos, equipados com instalações de gás com imensos crematórios para incinerar os corpos das vítimas, apagando vestígios do extermínio. As deportações foram realizadas em toda a Europa ocupada pelos alemães, muitas das quais gerando problemas políticos e administrativos. As mais numerosas aconteceram, durante o verão e o outono de 1942, para os campos de Kulmhof (Che³mno), Belzec, Sobibor, Treblinka, Lublin (Maydanek) e Auschwitz. O transporte das vítimas para os ‘ campos da morte’ era feito por trem e, sempre que possível, os alemães tomavam posse de todos os pertences dos deportados. O número de vítimas de Auschwitz ultrapassou a cifra de um milhão.

Hitler viveu com a caixeira Eva Braun, que lhe foi fiel até na morte. Segundo o que diz ele era indiferente ao luxo, não tinha vícios e exercia sobre as massas um poder hipnótico. No entanto quando em 1944 escapa de um atentado começa a mostrar um comportamento caduco, louco. Como exemplifica o fato de ele não sair mais de sua sala onde se mata com um tiro deixando seu país derrotado e devastado político e governante alemão e um dos ditadores mais poderosos do século XX. Transformou a Alemanha militarizando completamente a sua sociedade e levou o país à II Guerra Mundial. Utilizou o anti-semitismo como pedra angular de sua propaganda e de sua política para fazer do nacional-socialismo um movimento de massas.

A maior parte da Europa e o norte da África estiveram sob o seu domínio durante algum tempo. Foi o responsável pela execução de milhões de judeus e de indivíduos de outros povos, considerados como seres inferiores.

As autoridades nazistas tomaram o controle da economia, dos meios de comunicação e de todas as atividades culturais. Hitler contava com a Gestapo e com as prisões e campos de concentração para intimidar seus opositores, embora a maioria dos alemães o aprovasse com entusiasmo.

Determinado a empreender a criação de seu império, enviou tropas a Renânia, uma região desmilitarizada, em 1936; anexou a Áustria e os Sudetos (1938); assinou o pacto de neutralidade germano-soviético, e atacou a Polônia em setembro de 1939, o que foi o estopim da II Guerra Mundial.

Com o passar do tempo à derrota foi se tornando inevitável. Em 1944, um grupo de oficiais tramou uma conspiração para assassiná-lo, mas o plano fracassou. Finalmente, deixando atrás de si uma Alemanha invadida e derrotada, suicidou-se em seu bunker de Berlim, em 30 de abril de 1945.

Ao terminar a guerra, milhões de judeus, eslavos, ciganos, homossexuais, testemunhas de jeová, comunistas e pessoas pertencentes a outros grupos haviam morrido no Holocausto. Mais de cinco milhões de judeus foram assassinados. Ao final da guerra inúmeros dirigentes nazistas foram condenados, alguns executados, por um Tribunal Internacional de Crimes de Guerra e, três anos depois, foi criado o Estado de Israel.

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